Confunde-se com a saudade
E perde-se no desencontro,
Mas é velha amiga da felicidade.
Quando criança,
Tudo era tão grande
E cheio de graça e intensidade,
Meras vaidades.
Hoje, tudo é tão pequeno,
Rápido e passageiro.
Resta a grande felicidade
Da saudade.
As obrigações e o acaso
Leva-nos aos felizes encontros
De amigos e lugares
Que se perderam nos desencontros.
Ah, se aquela velha pintura,
Tivesse a mesma cor
Dos vários anos passados
Ilusão seria esquecer a dor.
Tamanha é a nostalgia que sinto,
Vício da saudade confusa
Dos tempos que se passaram,
Doce dor de velhas felicidades.
Ah, nostalgia que não termina
É bela e sedutora amiga
Sempre me conquista
Como posso evitar?
“As celebrações são tentativas, às vezes utópicas, de reviver momentos marcantes. Alimentar o vício da nostalgia com encontros ao caso é algo tão natural da vida.”
A vida sem nostalgia o que seria? Se a sensação de saudade originada pela lembrança de um momento vivido no passado é algo tão gostoso quanto o ato de amar. Ah, senhora nostalgia não me deixe, pois os meus melhores dias de vida certamente é com você. :)
ResponderExcluirSerá que os melhores e piores dias jã vieram?
ExcluirAlgo melhor não está por aguardar ... ?
O mero a caso de um dia ... ?
Ah, querido falso/poeta perguntas sempre serão lançadas, mas quem irá responde-las? Eu...? Você...? O acaso...? :x
ResponderExcluirO mero acaso ... ele não é cheio de falácias e meias verdades ... talvez seja a verdade momentânea ou passageira ... uma breve mentira contraditória ... :P
ExcluirRs... \o/
ResponderExcluir