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Outono

Bem logo, naquele dia, depois do verão,
Que o sol discretamente se distanciou.
Como um velho amigo, que vai embora,
Foram juntas as folhas verdes da estação.

O verão, que se foi, deixou muitas saudades.
Dizendo que voltará bem perto do carnaval.
Trazendo muitas outras alegrias e felicidades
E que o velho amigo sol brilhará forte e celestial.

Já o frio chegou e se aproximou bem devagar,
Como um jovem mineiro tímido e quietinho.
Fazendo as noites mais agradáveis ao dormir.
Confortáveis para uma prosa e um bom vinho.

De repente é o tempo correndo e fugindo.
Com pressa de passar por todas as estações.
Sem querer esperar ou curtir o momento.
Para trocar algumas palavras e canções.

Ah, Outono! Você vem todo ano, no mesmo dia.
Leva o sol e deixa as folhas secas, traz a preguiça
E o aviso que o inverno irônico e frio vem em breve.
Como um velho amigo não posso deixar de gostar.

Tudo bem que a paisagem muda e ninguém percebe.
Todos estão correndo contra o tempo e se esquecem.
Mas como é bela cada passagem de estação do ano.
Como é um belo estranho o outono depois do verão.

“Toda estação é com a passagem de um amigo,
Traz mudanças e lembranças.”

Algumas coisas

Algumas coisas não vão mudar.
Basta caminhar até uma esquina qualquer
E entender que algumas coisas permanecem
Como antes do amanhecer ou entardecer.

O tempo não vai parar.
Não basta viver de promessas.
Desejos sem ambições.
Frutos sem esforço ou trabalho.

Desejo de tantas riquezas.
Contradiz as pobrezas
Onde vive a felicidade.
E a simplicidade de viver.

Algumas coisas não vão mudar.
O sol sempre nascer.
A lua sempre vai mudar.
É certo e possível recomeçar;

Na estrada é possível retornar
Seguir outro caminho ou recomeçar.
A vida não é impressa
Mas traçada a lápis.

Paz e alegria são pontos da vida.
Amor e compreensão
Faz bem a qualquer um
Mas não são simples como a oração.

Algumas coisas não vão mudar.
As razões da vida vão enlouquecer.
Até que seja possível compreender.
Ou se perder não ilusões do viver.

"O desejo de ser uma pessoa melhor é cultivado pelos sábios,
que não negam a própria imaturidade e o fracasso"

Poema da Vida na Cidade

Vamos parar o tempo
Queremos mais ...
Queremos tudo ...
Não queremos nada ...

Vamos inventar outra forma
De pensamento, parado.
Não aguentamos essa rotina,
Queremos mais tempo.

Trânsito, buzinas, motos, carros.
Rotina sem parar, sem respirar.
Queremos mais e tudo ....
Mas não sabemos ...

Vamos parar o tempo ...
Talvez exista ar puro
No meio dos prédios
E da cidade cinza.

Queremos respirar fundo.
Poluição, caos, completa ilusão.
Vamos fingir ou fugir
Tanto faz, tanto fez.

Vamos parar o tempo
Não adianta, sempre vamos querer
Mais .... Tudo ....
Mas fingirmos não saber.

"As maiores mentiras são contadas para nós mesmos, 
por nós mesmos."

O tempo

O tempo

Definitivamente o tempo é precioso.
E o problema é que demora tempo
Para se descobrir isso,
Para acordar ou parar.

O tempo passa numa velocidade
Parece acelerá a cada dia,
A cada mês, a cada ano.
O tempo não para.

Se parasse ...
No momento certo
Nas boas lembranças.
Ou só andasse devagar.

O tempo às vezes é intenso e curto
Como uma saborosa sobremesas
Como um beijo longo
Com uma noite inesquecível

Entretanto, o tempo é misterioso.
É insuficiente para o trabalho.
Tedioso num domingo à tarde.

Quando criança, era difícil
Espera o tempo passar,
O natal ou a pascoa chegar ...

Hoje, a velocidade assusta
Apavora, estressa, cansa.
O tempo se esgota tão rápido
É tão curto, mal existe, já acaba.

O tempo não para, disse o poeta
O tempo é relativo, disse Einstein
O tempo passou, disse alguém.

"Sem perceber o tempo passa rápido 
e é insuficiente para tudo."

Tempo

O tempo passa a toda velocidade.
Devora o mundo, devora a vida.
Não há quem pare essa ferocidade.

São melodias impacientes
De um rock frenético.
De ritmos inconseqüentes.

Os minutos são migalhas de vidas perdidas.
Os segundos não existem, são como meros bits.
As horas são tão poucas e são meras medidas.

O tempo passa a toda velocidade.
Devora os deuses, demônios e anjos.
Não há quem pare essa ferocidade.

A batida rápida e rotineira da bateria,
Se perde sem um solo de uma guitarra.
A vida se perde na rotina e na teoria.

Não há tempo para lamentações
Você não está no paraíso nem no inferno, 
Assim mesmo, não há tempo para essas ilusões.

O tempo passa a toda velocidade.
Como um furação destruindo sonhos.
Não há quem pare essa ferocidade.

"O tempo tudo devora, tão rápido e agressivo,
como o próprio deus grego Chronos."