Que me levava e impulsionava
Toda minha imaginação.
Foram bons tempos que esqueci
Nem sequer lembro como foram.
Será que realmente aconteceram?
Ou foram só minha imaginação?
Não sei quais são os próximas passos
Que devo dar para continuar.
Nem sei se devo voltar ou parar.
Desfaço minhas malas e tudo que sei.
Já carrego meus defeitos e futilidades.
Meios anseios e validades.
Quero somente minha ignorância.
Me basta a pobreza de espírito e fé.
Não sei qual é a letra daquela canção,
Que me levava e inspirava.
Esqueci qual era minha ambição.
Esqueci quais eram os objetivos.
As lutas, conquistas e vitórias
Nem lembro quais foram.
Mas os fracassos, talvez, sejam mais úteis.
Não sei o que falar ou o que devo fazer.
A ignorância é minha ciência
E, acho, que só tenho o que aprender.
Talvez seja mais difícil,
Abandonar as convicções
E aceitar a ignorância
Não sei qual é a letra daquela canção,
Que me lembrava velhas ilusões.
Mas finjo cantar pelo menos o refrão
Aceito que tudo não passa de meras palavras
De uma singela e real confusão de versos
Sem continuidade e coesão.
Aceito que nada sei,
Da mesma forma que não acredito
Nessa velha canção, que não lembro.
"Só sei que nada sei"
Lembrei de uma música do 14 bis: a gente não se encontra mais pra cantar aquelas canções que disparavam nosso coração...
ResponderExcluirse tudo se terminasse em canções, ate que estaria mais facil...
ResponderExcluir