Um dia qualquer

Sem explicação,
No fim da tarde
E no começo da noite, 
Adentrar a solidão.

São poucas palavras,
De  fantasmas que assombram,
Apenas catando e brincando,
Como uma passageira emoção ...

Em qualquer lugar,
Desfazer as malas
Deixar de lado, afastada,
Toda preocupação.

Inventar algo para fazer,
Brincar com palavras,
Contemplar o silêncio
Tão distante e raro ...

Busca a contradição:
Que o ódio, seja o tal amor;
Que a violência, seja a paz;
Mas que o silêncio, seja o barulho.

Um dia qualquer,
Sem muita explicação,
Não querer nada.
Só paz no coração.

Um dia qualquer,
Sem muita explicação.
Sem belas palavras,
Sem emoção ...

 "Hoje é um dia qualquer, um fim de tarde sem muita emoção.
Dia de curtir a solidão? Doce contradição."

Um comentário:

  1. Meu caro,
    acho tua escrita muito leve e fluida...

    como a água... poemas de aguas?

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